terça-feira, agosto 30, 2011

Amar faz pensar melhor

   Te amar pode ser aquilo que me faz perecer, mas é imprescindível dedicar este sentimento a ti. Nossos pensamentos, sempre entrecortados, andavam em linhas paralelas. Meus maus pensamentos combinavam com os teus. Teus bons pensamentos combinavam com os meus. Somos uma mesma mente em corpos separados. Você foi feito para mim, não há dúvidas. Eu sempre soube que para ser feliz, eu teria que ter alguém como você ao meu lado. Um homem que soubesse suportar as minhas manias e meus TOC's, que me fizesse sentir como alguém normal e não uma desorientada. Talvez porque você também fosse um desorientado.
   Nosso destino era incerto. O paradeiro, aleatório. Viajaríamos o quanto fosse preciso para alcançarmos o nosso 'lugar ao sol', no estilo mais clichê de felicidade. Seriamos nômades e hippies, vivendo daquilo que nos fizesse felizes, levando em conta nossas necessidades de nós mesmos. Não faríamos nada que ofuscasse o nosso amor e o desejo que sentíamos um pelo outro.
   Ver-te ao meu lado me trazia paz, e me fazia refletir todos os significados da palavra companheirismo.
   Pergunto-me porque mentiste para mim. Creio que não há um motivo sequer para esta trivial verdade ter sido escondida. Mas enfim, cada um de nós tem o seu próprio tempo, tem a sua verdade. Quem sabe você achou que não me iria me ferir se escondesse algo tão cruel e monstruoso. Digo que estavas enganado.
   Você prometeu que iriamos juntos para onde quer que fossemos, que não nos separaríamos mais. Eramos tão jovens, tão imaturos e inseguros, não havia certeza alguma para ser firmada e concretizada. Não há motivos - e nem desejo - para desfazer os ocorridos. Temos tempo para nos recuperar, para nos refazer de todas as injurias de nossos destinos. De todas as peças que aquele infame nos pregou. Não quero relembrar uma vírgula do que passou, mas em algumas situações é inevitável não pensar em como poderia ter sido diferente, fazer injunções e imaginar situações possíveis.
     Proponho-te que esqueça todas as promessas, inclusive a de que estaríamos juntos para sempre. Principalmente essa. Dói recordar esse passado tão recente, mas que já deveria estar perdido em outras eras, mas não posso deixar de pensar em ti, e de rogar-te, mesmo que em pensamento, que volte. Eu tentaria esquecer as mágoas, me jogaria em teus braços, você sorriria e diria: "Então me abraça forte e diz mais uma vez que já estamos distantes do mundo".
     Se estivéssemos distantes do mundo nada nos impediria. Somos tão jovens, temos tanto pela frente, uma longa jornada em busca de sonhos impossíveis e realizações inimagináveis, mas que juntos percorreríamos com sucesso e determinação. Eu não temo pela escuridão do meu destino, quando traçado junto ao teu, mas peço que não feche os teus olhos, para que eu ainda tenha um brilho para seguir, uma chance para sobreviver, e um motivo para lutar.
     Um amor que por vezes fora renegado e deixado de lado, agora me envolve com vigor, fazendo-me queimar numa pira de verdade e sentimento.
Texto para a 83ª Edição Musical do Projeto Bloínquês. 

segunda-feira, agosto 29, 2011

Truques de um destino malandro



     Pontos compatíveis? Nunca tivemos nenhum, mas eu sempre tive uma crença sobre você. Sempre fostes o mais doce em nossa relação, o mais cuidadoso e atencioso. Eu - em todos os acasos - era a chata e inoportuna. E sabe o que mais eu acho? Nunca estivemos numa mesma órbita. Sempre fomos egocêntricos e não conseguíamos girar em torno da órbita um do outro, fazendo com que estivéssemos em eterna desacordo, uma desarmonia completa. Só fazíamos orbitar em torno do nossa própria razão, tornando-nos solitários, mesmo dentro de um relacionamento.
     Pode ser que fosse apenas uma pequena contrariedade do destino, que agora, enfim, pudéssemos ser felizes. Mas o desgaste emocional a que havíamos sido expostos, tinha nos tornado frágeis e insensíveis um ao outro. Ao aprisionarmos nossos corpos a uma situação que era desagradável à mente, destruímo-nos. E se há algo que me deixe mal é me sentir presa a alguem. Justamente o que fizeste.
     Eu sei, eu sei. Eu era uma estranha no seu mundo, uma completa desorientada. Mas ao invés de orientar-me, você não parava de contemplar seu próprio ego, de exaltar-se. Alertei-te quantas vezes pude, mas não descias do teu pedestal, ó nobre senhor. Sabes - tão bem quanto eu - que não fomos o que ansiávamos ser, mas fomos o que estava predestinado a ser. Não nasci para ser sua, e tu não nasceste para ser meu. Agradeço todos os dias por isso. Não nos suportaríamos por mais uma hora sequer. Não estávamos no dia certo, nem no momento certo. Os nossos anos destoavam. Enquanto eu ansiava por estar anos atrás, tu desejavas que o tempo passasse rápido para viveres os anos futuros, mas não é assim que funciona. Tanto eu quanto você sabemos que estávamos errados. Eu não posso voltar no tempo, assim como tu não podes adiantá-lo.
     Destino malvado. Fez com que nossos corações se enlaçassem para que sofressem, para que se judiassem.  Sobrevivemos, não é? O destino não é páreo para nós dois.
     Você na sua órbita. Eu na minha.
     Órbitas tão distantes, que mal habitam a mesma galáctea.
     É assim que tem que ser.


Uma música que me inspirou? Not the right day - Lu Alone (Clica pra ver o vídeo)
Muitos peixos para vocês. (Com a voz do Gru, de "Meu malvado favorito")
Estou muito retardada, eu sei, ninguém precisa avisar.


domingo, agosto 28, 2011

Morram com tanta fofura


Eu no lugar dele também não trocaria o sorvete de flocos. *-*

sábado, agosto 27, 2011

Mudanças radicais

     Tudo bem, não foram tão radicais assim. Ou foram? Ah, enfim.
     Quem tá me visitando pela segunda, terceira, enésima vez, percebeu que eu alterei o Layout. Fiz sozinha. Ficou estranho, mas entendam: É importante que um blogueiro saiba mexer com as funcionalidades do seu Layout, e como esse foi o primeiro, sei que não terá aprovação total e nem estará cem por cento lindo, porém, me agradou e deixou o meu ego super alto, porque tipo, eu consegui atualizar meu layout sem ajuda. *---* (Tudo bem que eu usei o layout anterior como base, mas mudei bastante coisa, não é não? Photoshop é complicado, Ok? Me concedam algum crédito.) 
     É, o assunto do post era esse. Avisar sobre a mudança. Como se vocês não fossem perceber, mas tá. 
Eu vou fazer uma enquete ali do lado pra saber o que vocês acharam, mas quem quiser deixar comentário falando, eu não me importo nadinha. 
     Beijo beijo :*                    

Sabedoria pura

      Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três idosos com os seus anos de experiência em frente ao seu jardim. Ela não os conhecia e lhes disse:  Não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem em minha casa para que possam comer algo.
      Eles perguntaram: O homem da casa está ? 
     - Não - respondeu ela - não está. 
     -
 Então não podemos entrar. -disseram eles.
     Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido. O marido lhe disse: Então vá lá e diga a eles que já cheguei e os convide para entrar.
     A mulher saiu e convidou os homens para entrarem em sua casa.
     -
 Não podemos entrar numa casa os três juntos. - explicaram os velhos.
     -
 Por quê? - quis saber ela.
     Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou: 
 O nome dele é Riqueza. - Depois apontou para o outro. - O nome dele é Êxito e eu me chamo Amor. Agora entre e decida com o seu marido qual de nós três vocês desejam convidar para entrar em vossa casa. 
     A mulher entrou em casa e contou a seu marido o que eles lhe haviam dito. O homem ficou muito feliz e replicou: Que bom! Já que é assim, vamos convidar a Riqueza, que entre e encha a nossa casa. 
     Sua esposa não estava de acordo: 
 Querido, por que não convidamos o Êxito? 
     A filha do casal estava escutando tudo e veio correndo a dizer: Não seria melhor convidar o Amor? Nosso lar ficaria então cheio de amor. 
     -
 Vamos escutar o conselho de nossa filha - disse o esposo à sua mulher. - Vá lá fora e convide o Amor para que seja nosso hóspede. 
     A esposa saiu e perguntou-lhes:
 Qual de vocês é o Amor? Por favor, entre e seja nosso convidado. 
     O Amor sentou-se em sua cadeira e começou a avançar para a casa. Os outros dois também se levantaram e o seguiram. Surpresa, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito: Só convidei o Amor, por que vocês estão vindo também ? 
     Os homens responderam juntos: Se tivessem convidado a Riqueza ou o Êxito os outros dois permaneceriam aqui fora, mas já que convidaram o Amor, aonde ele vai, nós vamos com ele. 

Onde houver amor, há também riqueza e êxito. 




Recebi por e-mail e achei muito fofo. Uma bela lição de vida, né não? 
Beijos beijo *-* 
Raíssa Tayná Klasman

quinta-feira, agosto 25, 2011

DAY TWO - #Inspiring-photos

Mais um dia da tag #Inspiring-photos. espero que gostem das imagens da vez.

























Ficou extenso demais, eu sei, mas as imagens são lindas, não é?
Ah, dá pra usar como papel de parede também. Eu to usando um dos que postei na semana passada. Fica joinha, e dá pra variar, né?
Beijo beijo

Segundo semestre, as coisas começam a apertar...

Então, galerinha... Não é que esteja difícil pra mim, mas tem muita gente que já está tendo que dar os seus pulinhos pra conseguir nota, não é? A revista Super Interessante fez uma reportagem com dicas pra gente se sair bem nas provas. Achei super interessante, e pretendo segui-las, mesmo não necessitando. Bom histórico escolar nunca é demais!


 

MUDE DE AMBIENTE

Associamos o conteúdo com o ambiente de estudo. Pense: é mais fácil se lembrar do que você come em restaurantes diferentes do que no mesmo refeitório. Forçar associações 1ª Guerra-sala/ 2ª Guerra-cozinha) torna a informação mais encontrável quando você precisar dela.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Comidinhas que dão água na boca.















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Aceitação incondicional

Este é o texto que concorreu no Concurso Cultural da Semana da Família daqui da minha cidade. Eu estava devendo pra vocês, mas agora cumpri o combinado. Desculpem a demora. 
Eu soube do resultado do Concurso ontem, e [*tambores*] não ganhei. A redação vencedora foi de uma menina da minha antiga escola, ela escreveu a história de vida dela, e apesar de eu não ver nada demais um texto-biográfico, ela venceu. Eu dei o meu melhor, e creio que seja isso o importante. Ser selecionada dentro de uma escola com o porte da minha já foi uma vitória bem grande. Aliás, ninguém da minha escola venceu nessa categoria. O pódio ficou com as três meninas da minha antiga escola. Enfim, aqui está, e peço perdão pela demora [apesar de eu saber que ninguém se importa.]
Muitos beijos. Raíssa Tayná Klasman


O telefone tocou. Aquele som agudo que vinha do pequeno aparelho fez o pelo dos meus braços se eriçarem.  Quase não recebíamos chamadas, muito menos no telefone fixo. Geralmente, as poucas chamadas que recebíamos eram originárias da escola onde eu estudava. Nunca fui uma aluna exemplar e sempre tive minhas falhas, minhas discussões e minhas desavenças. Eu não era obrigada a gostar de todos.
Eu esperava que desistissem e que ligassem outra hora. Eu sabia de onde provinha a chamada. Minha escola. Eu seria dedurada e depois levaria uma grande bronca. Essa era a única certeza do meu dia.
-Pronto? – Minha mãe atendeu ao telefone com uma inocência incrível. Ela sabia tanto quanto eu de onde vinha a chamada. -  Ah, mais uma vez D. Rebeca? – uma pausa. A voz do outro lado da linha era furiosa. Eu acertaria minhas contas com a minha ‘tão amada’ professora de matemática em outro momento. – Eu realmente sinto muito, e acho que a atitude da senhora foi certíssima. Muito obrigada por ter me ligado, fico feliz que se importe. – QUE? Certíssima? Eu sempre soube que a D. Rebeca queria me ferrar, mas minha mãe e ela fazendo um complô contra mim seria demais. – Uma boa tarde pra senhora também, e mil desculpas pelo inconveniente. – Ela nem precisou colocar o telefone no gancho para começar a me encarar do outro lado da cozinha. O fone tocou o gancho, e ela começou a despejar. – O que tem a dizer ao seu favor? – sem pausa dessa vez – Acho que nada, não é? Não há nada que justifique o que você fez hoje. Sinceramente, Renata, começar a puxar os cabelos de uma colega durante a aula é demais, não concorda? Essa não foi a primeira vez que você foi expulsa da classe, e a D. Rebeca me alertou que na próxima você será expulsa da escola. Quer apresentar defesa ou já se considera culpada?
Respirei. Não adiantaria discutir com a  minha mãe. Ela foi professora durante anos e sabia o quanto era ruim lidar com alunas como eu. Nem foi necessário que ela lecionasse na minha classe pra saber como eu era dentro da sala de aula. Os professores me descreviam com tantos detalhes... Incrível.
- Adianta eu tentar dizer que não estava totalmente errada? – e, de fato, não estava. Aquela tal de Joana havia me ofendido. Pior havia ofendido minha mãe que é a pessoa que eu mais prezo neste mundo. Ela deveria entender isso.
- Provavelmente não. Não há fato que justifique você se atracar aos tapas com alguém. Eu sempre te disse o quanto eu odiava quando alguns dos meus alunos faziam isso. É ridículo e você se rebaixa a um nível extremo.
Ela estava calma. Por mais inacreditável que parecesse, ela estava calma. Talvez eu nem devesse tocar no real motivo de eu ter batido na minha ‘coleguinha’ Joana. Ou devia?
- Não, mãe, é sério. Se a Joana tivesse me ofendido, ok, mas ela ficou falando mal de você na frente de todo mundo. Poxa, eu não aguentei. – Ah, pronto. Falei também. Tomara que ela pergunte o porquê ao invés de me dar uma lição.
- Qualquer que fossem as palavras dela, você é mais forte que isso, não tem porque se importar.
Nossa, ela estava sendo muito piedosa com a Joana. Isso não estava certo.
- Mãe, talvez você não esteja nem ai para o motivo. Mas ela disse que você era seca e oca, que não merecia ter filhos porque era uma mulher muito chata e trataria mal os filhos. Poxa vida, eu sei que eu sou adotada, e não me importo nadinha com isso. Você me deu amor no momento que eu mais precisei. Não tem nada em você que te descarte do presente de ser mãe. Ao contrário, eu tenho certeza que você cuidou muito melhor de mim do que a mãe da Joana. Aquilo me ofendeu muito. E eu achei que fosse te ofender também. – eu precisava respirar, mas se fizesse isso ou ela me interromperia e eu não conseguiria falar o mais importante, ou eu perderia a coragem.
- Mãe, você me fez ser uma pessoa decente e me ensinou como me portar diante dessa sociedade exigente em que vivemos. Ter você do meu lado fez com que eu me mantivesse forte em várias situações em que eu desmoronaria caso não te tivesse, caso não tivesse sido educada da forma que fui. As bases que você me ofereceu foram incríveis e me fizeram superar muitos traumas antigos. Ensinou-me tanta coisa. Você me mostrou como respeitar e amar o próximo da maneira como queremos ser amados, assim como Deus escreveu nos mandamentos.  Tudo bem que somos só nós, mas é a nossa família, uma formação moderna, mas que nem por isso deixou de ser sólida. Sempre fomos nós duas, mãe, você sabe. Eu por ti e tu por mim. Eu te defenderia seja qual fosse o custo,  em qualquer situação, a qualquer risco. Sempre nos demos bem e  tivemos uma ótima convivência. Você me ensinou sobre Deus e me fez crer que há algo melhor para aqueles que O amam. Eu creio muito nisso. -  acho que eu não respirei muito durante esses minutos. Senti-me tonta. Precisei me apoiar nela, que agora estava na minha frente, expressando um meio-sorriso lindo, que só ela sabia dar. Senti seu abraço me envolvendo e me dando um carinho que há tanto tempo eu conhecia.  – Mãe, eu não sou tudo o que você queria que eu fosse e eu sei disso. Eu penso de um jeito, e você pensa de outro totalmente diferente. Somos de épocas diferentes, mas eu garanto que isso não me fez te amar um milímetro menos do que eu sempre te amei. Me desculpa por esse deslize?
Seus olhos focaram os meus e um calor emanou deles. O calor da aceitação. Eu sabia que se todos me rejeitassem aquela mulher não faria isso.  Os laços que nos envolviam naquele momento e em todos os outros dos nossos doze anos de convivência, se estreitavam e se ajustavam ao nosso redor. Senti-me acarinhada por seu abraço. A terceira guerra poderia ter começado e eu nem perceberia. Era o nosso momento, nosso instante de mãe e filha. Eternizado por ternura e mantido por respeito. 

[Grande, não é?] 
Quero comentários, hein? O que acharam? 

Escrever e seus significados...

Pra maioria das pessoas, escrever pode ser apenas uma maneira cruel de gastar a tinta de uma caneta, ou de gastar as teclas de seu teclado, ou seja lá o meio que a pessoa utilize para realizar essa façanha incrível. Colocar palavras numa folha de papel, pra mim significa muito mas que isso.
Escrever é simplesmente a maneira mais completa de colocar pra fora meus sentimentos, de forma que eles não se tornem lágrimas. É a melhor forma de privar meu travesseiro de amanhecer úmido, e fazer com que meu coração fique aliviado, após noites de pensamentos e injunções.
Muitas vezes eu estava tão confusa a ponto de não conseguir discernir se as frases que escrevi faziam sentido, eu não sabia sequer se a grafia estava correta, muito menos explicar o que passava pela minha cabeça. Mas eu sempre soube que se eu 'tentasse' colocar aquele monte de sentimentos confusos pra fora do meu coração e da minha mente, eles fariam mais sentido pra mim e ficaria bem mais fácil organizá-los e fazê-los normais.
Sempre que escrevia algo para postar aqui, procurava organizar meus sentimentos, fazendo parágrafos e explicando tudo o que estava se passando dentro de mim. Até porque, não ajudaria em nada ter um monte de palavras desconexas postadas num site medíocre. Sempre quis mostrar pra vocês o melhor de mim, e de um jeito 'leve' acho que consegui. Sei que ocultei sentimentos [muitas vezes]. Em várias situações eu me omiti,  fingi ser algo que não era, e sei que isso é muito grave. Sei que isso me fez mal, teve o efeito contrário que deveria ter tido, mas acho que sobrevivemos à isso, e da melhor forma possível, ou seja: dando a volta por cima.

terça-feira, agosto 23, 2011

Furtivo sentimento.

UPDATE: A correção do Bloínquês foi postada; A nota obtida foi 9,475; A mais baixa dentre todas as participações. Na verdade, eu não esperava muito desse texto, até porque, nem era pra eu ter enviado para disputar na Edição Visual. O comentário da moderadora foi: 
Smile – 9,475
Um texto bastante intenso e criativo na sua essência. Percebi que o tema foi abordado de um modo peculiar e cheio de sentimentos, gostei disso, mas pude notar que este esteve ofuscado por vezes no decorrer do texto. Uma boa ortografia. Algumas vírgulas que eu posicionaria de um modo diferente, mas nada grave,
Na segunda linha eu encontrei a palavra “chego”, mas na verdade o particípio passado do verbo chegar é “chegado”.
Achei o comentário bem pertinente, eu o avaliaria do mesmo modo. Achei muito legal a parte em que a Moderadora comentou sobre a intensidade e a essência. É a segunda vez que dizem isso [ A primeira, foi na Edição Musical da semana passada, com o texto Inusitado encontro, que foi o vencedor da edição. ], e concluo que deve ser verdade. Me alegra demais, vocês nem têm noção. *-* Com relação as virgulas, eu confesso: SOU OBCECADA PELAS BICHINHAS.   Tenho um vício compulsivo no uso das cobrinhas que separam orações. Ahahahaha. Como eu disse anteriormente, não era a intenção que esse texto disputasse o pódio, o que me interessou - e o que me atrai - nas edições do Bloínquês, são as avaliações detalhadas, que mostram os nossos erros e acertos. Melhorar é a intenção, e não levar 'renome'. Até porque, para escrever bem, necessita-se de boas críticas. Vou ficando por aqui, esse UPDATE ficou maior do que eu esperava. ahahahahah. Muitos beijos. (24/08/2011)
Questionei-me durante muito tempo pra saber se era aquilo que eu realmente queria, pra saber se eu estava pronta pra construir algo mais sólido. Achei que tinha chego a algumas conclusões agradáveis e extremamente concretas. Talvez eu realmente tenha cometidos erros quando te aceitei dentro do meu coração, mas imagine-se no meu lugar: o belo rapaz por quem eu fui apaixonada durante toda a minha flácida adolescência, finalmente havia mostrado sinais de interesse. Naquele momento, me senti a mais feliz de todas as criaturas.  Assenti a todos os teus pedidos, sem sequer pestanejar. Não fazia sentido recusar algo que eu almejei por tanto tempo. Suas vontades foram além do que previ. Morarmos juntos não era possível pra um começo de namoro, seria como destruir um sentimento que mal tinha se instalado, mas você insistiu tanto que me dei por vencida.  Eu não poderia deixar meu objeto de desejo se esvair por tão poucos detalhes. Concordo que os detalhes não eram tão poucos e no final, foram eles que nos distanciaram. As suas frases acusatórias ainda ecoam na minha cabeça; “Eu sei que foi você que colocou isso daqui no meio das minhas coisas, tudo pra me acusar, você é um porre. Homem nenhum te merece, tu és um castigo, ta ligada?”. Você nem imagina o quanto eu gostaria de estar desligada. Em stand-by desse mundo horrível, dessa realidade grotesca que vivi contigo nesses últimos meses. Meu apartamento, sempre um refúgio pra mim, se tornou um cárcere. Uma prisão pras minhas próprias mazelas. Meus medos e minhas imprecisões concentradas num lugar que havia me acolhido numa fase de transição para uma vida de decisões forçadas, uma vida adulta. E com poucos meses você conseguiu destruir tudo de forma ruidosa. Destruíste sonhos e desejos; prazeres e satisfações. Foi tudo pelo ralo. Eu não sentia mais meus lábios se arcarem num anguloso sorriso, o meu tão belo sorriso de menina-moça. Só podia ser um pesadelo! Eu tendo que sair do meu recinto por causa dos devaneios malditos que o local me provocava. Ao ver-te aos agarros com uma ruiva no sofá da minha casa, fiquei transtornada! Imaginei que dirias que fui eu que plantei moça no meio das tuas pernas, pra te incriminar, mas graças a Deus a tua vergonha te impediu disso. Acha que eu faria uma cachorrada dessas? Eu subestimei você; acreditei em palavras vagas e sem propósito algum. Acreditei no amor, e mais uma vez, este me furou os olhos com um belo par de dedos sujos. Olhando as fotos felizes da minha vivência nesse apartamento, recordo –com muita mágoa e rancor- de todas as vezes que chorei com nojo de mim mesma, por ser capaz de amar alguém como tu. Sério, você jura que eu não imaginei tudo, que todo esse ressentimento não é fruto de uma mente febrilmente voraz? Sempre fui extremamente imaginativa, mas isso superou tudo. Freddy – meu companheiro de infância, ganhado por aquele que realmente me amava; aquele que eu deixei escapar por entre os dedos, assim como devia ter feito contigo- , me faz companhia nesse momento sórdido e repugnante. Escolher as lembranças que irão comigo em uma nova jornada não é fácil, mas é necessário. Não posso correr o risco de carregar comigo algo que remeta a sua imagem a minha mente. Não posso correr o risco de deixar seu nome vir a minha mente novamente, como um ladrão, um ladrão que rouba vontades, que rouba sonhos; O ladrão que roubou meu coração enquanto quis aproveitar-se de mim, e agora devolve-o em ruínas, num estado muito diferente do que o entreguei. Só tenho um pedido pra ti: não faça isso com outra menina-moça que poderá se apaixonar por ti. Deixe-a livre, deixe-a em paz para poder fazer suas escolhas. Não por mim, mas por você, seu cretino, destruidor de futuros. 

Autoria: Raíssa Tayná Klasman
Pauta para a 82ª E. Visual, Bloínquês.

segunda-feira, agosto 22, 2011

Like a love song baby ♥


Uma música bem linda *-*
Vou escrever um texto e depois passo aqui, ok? Beijo beijo

sábado, agosto 20, 2011

Eternamente - é ter na mente - éter na mente

 


    - Posso te servir alguma bebida? 
    Uma loira, muito bonita para o posto que ocupava, questionava-me de trás de um balcão de vidro, já sujo graças aos brutamontes anteriores que haviam entrado naquele lugar repulsivo. Eu - em sã consciência- não entraria hum lugar daquele, mas as condições de meu cérebro não estão me ajudando muito. Meus pés me enganaram e me levaram até onde vinha o cheiro de álcool e tabaco. A moça havia sido cordial, ou apenas servil, mas eu não estava com um humor muito aprumado. "Mal dia, mal dia" como diria Jackie Chan. 
    - Qualquer coisa que tire o amargo gosto da desilusão. 
    Drama, drama, drama. Seria uma noite longa e muito dramática. A moça depositou uma garrafa de cerveja na minha frente. Era uma boa cerveja; lia-se "Heineken" no rótulo. "Deve ser o suficiente para me fazer ficar mais leve", pensei comigo mesma. Levei o gargalo até os lábios pintados com um batom vermelho intenso. Minha língua se amarrou com o gosto amargo do primeiro gole. Nunca gostei de bebidas; as ocasiões em que eram encontrados vestígios de éter no meu sangue eram poucas e normalmente coincidiam com datas comemorativas.
   Bebi toda a cerveja, aproveitando para sentir as sensações de amolecimento a cada novo gole. Meu subconsciente detectou o olhar questionador da loira, como se perguntasse se eu desejava mais alguma coisa.    
   - Ah, sim... Você tem algo um pouco mais forte?  
   - Pelo que eu estou vendo você não está muito feliz. Vou te servir uma dose de vodka. Não adianta beber um copo de água quando se está com fome. Parta logo para o feijão-com-arroz.
   Caramba ela tinha razão! Não iria fazer o menor sentido eu beber quinze cervejas sendo que meu coração precisava de uma concentração maior de álcool.
   - Desce uma dose então. - meio entredentes consegui pronunciar. Era muito fraca pra bebidas, mas naquela noite, eu não sairia do bar se não fosse carregada por alguem, um homem muito forte e que pudesse me deixar louca.
   Ela pegou um copo maior do que o dos outros clientes que bebiam doses como a minha. 
   Aproximou-se por cima da bancada e pronunciou próximo ao meu ouvido: - Só não conte a ninguém que estou te servindo uma dose maior pelo mesmo preço da normal. Eu seria demitida. Corações partidos só se curam com álcool, muito álcool. 
   Um gole. Uma dose. Outra dose... Ouatr dsoe... Minhas palavras já estavam desconexas, as letras não formavam palavras, só combinações inexatas.
   Um rapaz muito bonito sentou em um banco próximo ao meu. Eu estava fora de mim, já não tinha mais juízo pra discernir se era um bom rapaz ou um homem malvado. Confesso que grande parte de mim pedia pelo homem malvado... mas enquanto me aproximava dele, eu pedia pra que fosse um bom rapaz. Não queria ser estuprada e nem nada, só queria uma boa  conversa, um bom ombro e quem sabe uma boa noite depois daquele bar xexelento. 
   - Olá, bela moça. Excedeu-se na Vodka?
   Como é? A intenção era que eu puxasse papo com ele e não o contrário. Vodka? Como ele sabia da Vodka? Será que eu já estava com um mal hálito daqueles?
   - Faça uma lista com as suas perguntas, eu tenho todo o tempo do mundo só pra você. - Enquanto pronunciava isso, tirou uma mecha de cabelo que estava no meu rosto. Percebi que as mãos dele eram bem macias, mãos de alguem que se cuida. Mas o que alguem que tem amor pela vida faria num lugar daquele, naquela altura da madrugada? 
   Respirei fundo. Enumerei as minhas perguntas:
   - Primeiro, quem é você? - a pergunta mais óbvia tinha que vir primeiro, lógico.
   - Essa tinha que ser a primeira pergunta? Prefiro deixar a conversa rolar e depois eu te digo quem sou. Pode ser? - Será que eu tinha alguma escolha? Pelo tom da voz dele não. Resolvi não questionar. 
   - Como você soube que eu estaria aqui esta noite? - a segunda pergunta mais óbvia, já que ele não quis responder a primeira. Alguma base eu tiraria daqui. 
   - Eu estava na cidade e conversei com os teus pais. Eles me disseram o que tinha acontecido contigo, ou melhor, o que o canalha do teu ex-noivo tinha aprontado contigo. Achei que fazer uma visita seria legal. Além do mais, pelo seu estado, você vai precisar de uma ajudinha pra ir para casa, não é?
   - Eu não posso ir pra casa com um desconhecido. - Na verdade, esse tinha sido um blefe pra ver se ele revelaria sua identidade. - O fato de você conhecer meus pais não significa que eu te conheça, e muito menos, confie em você. 
   - Julia, você me conhece. Você confia em mim. - Ele pegou as minhas mãos e levou ao seu rosto. Beijou-as delicadamente, e aquele gesto me trouxe lembranças da minha adolescência. - Você só não está lembrando de mim. Faz muito tempo que a gente não se vê, e muito menos, se fala. Calculo eu que faz uns 8 anos. Eu mudei muito, e você também... Está incrivelmente linda, mais linda do que eu recordava. 
   Oito anos? Lembro e confio? Meus pais? 
   Momento nostálgico se aproximando em três, dois, um.
   - Caio? Isso é alguma brincadeira? - Meu raciocínio estava meio lesado por causa do álcool, mas eu não tinha esquecido do meu primeiro amor. 
   - Finalmente você me reconheceu, Samy. - Caramba, vir atras de mim é uma coisa, lembrar do apelido que tínhamos é outra totalmente diferente.
   Lancei-me sobre ele. Abraços apertados, lágrimas brotando. 
   Fitei o rosto dele, admirando suas feições e tentando desvendar o que se passava em sua mente. Levei minha mão ao rosto dele e fechei os olhos... a textura da pele era a mesma. Uma pele macia, mais macia do que a das mãos. O meu menino estava ali na minha frente, e já não era um menino... era um homem. Um cara muito bonito.
   Uma emoção passava pelos seus olhos, um sentimento tão nostálgico quanto o momento que estávamos vivendo. 
   Ele levantou do banco onde tinha sentado alguns minutos atrás e e colocou do meu lado. Me puxou pelas mãos e me fez ficar de pé. Ele estava muito mais alto que eu, muito mais alto do que da última vez que havíamos nos visto. Passou um dos braços em torno da minha cintura e ergueu o outro até a altura das maças do meu rosto. Acariciou de leve, me fazendo corar. Seus olhos, de um verde profundo, encontraram os meus e os mantiveram. A mão que estava em minha bochecha passou para o meu queixo, alçando o polegar e o indicador, como se fizesse um carinho aproximador. Eu peixei de leve as suas mãos e ele sorriu quando o fiz. Num passe cauteloso, ele puxou meu queixo para próximo dos lábios e o beijou. Subiu um pouco e alcançou meus lábios, que se moveram conforme os movimentos dos seus. 
   Um beijo de saudade, de paixão adormecida, de primeiro amor...
   Demorou até que ficássemos sem fôlego, e quando isso aconteceu, ele me soltou de repente. Senti uma onda de pavor em meu rosto. Será que ele só queria um beijo e já iria embora?
   Ele levou a mão direita ao bolso traseiro de sua calça. Pegou a carteira e deixou algumas notas em cima do balcão. Olhou pra mim com um meio sorriso no rosto. Eu sorri, vendo o que ele tinha feito e entendido o motivo daquilo. 
   Tomou minha mãe e a segurou, com força, como se não quisesse mais perder-me. 
   Caminhamos até seu caro, e entramos, sem pronunciar uma única palavra. Teríamos tempo pra conversar e esse seria um momento de deglutir os acontecimentos da noite. 
   Ele me deixou em casa. Me acompanhou até a soleira e me deu um beijo na testa, cheio de ternura e proteção. 
   - Eu volto amanhã. Vou trazer aspirinas pra curar sua ressaca, está bem, minha vida?
   - Uhum - resposta tola, mas eu estava embriagada. Não pelo álcool, mas por amor ao meu velho amigo. 
   Não haveria porque questionar sua ida. Eu sabia que ele voltaria, sabia que ele estaria na minha porta amanhã. Também sabia que eu não o deixaria mais ir embora da minha vida. 
   

   

Dividida entre duas paixões.

Não, não é no sentido literal das paixões entre humanos e tal. Estou dividida entre duas paixões musicais. Quem acompanha o blog há algum tempo sabe que as minhas preferências musicais são marcadas. Eu curto Rock e algumas variações de Pop e Eletro Dance, mas esses meus gostos vem sendo atingidos em cheio por uma nova paixão. Uma paixão totalmente patriotista. [continuem lendo, não vou falar de samba, prometo]. A MPB vem invadindo o meu coração. [Ai que brega isso, ahahahahha] Pois é... Vou postar algumas músicas do estilo pra vocês. Espero que curtam. (yn)



 Algumas das versões são atuais, tipo covers. Mas eu tenho uma triste mania de gostar tanto ou mais dos covers do que das originais. Tenho um texto pra postar depois, vou trabalhar mais um pouco nele e depois eu volto aqui. Beijo grande meus fofos *-* Raíssa Tayná Klasman

quinta-feira, agosto 18, 2011

New Tag - #Inspiring-photos

Seguinte Bloggueiros, estou querendo inaugurar uma nova Tag. Sinto que muitas postagens acabam perdendo o rumo por não tem um direcionamento. Um grande responsável por dar esses direcionamentos, são as imagens. Você acaba tendo um foco, o que facilita na produção textual e no enriquecimento do texto, descrevendo o ambiente e dando essência ao texto. A intenção disso é ajudar no enriquecimento das palavras da blogosfera. São inspiradoras e lindas. *-*















Dicas (nada) polidas.

Na verdade, eu sou APAIXONADA por música. Mais até do que gosto de brigadeiro e de comédias românticas. Acho que nasci com isso, mas o engraçado é que não tenho nenhuma referência familiar que remeta a isso. Na minha família a maioria nem arrisca a soltar uma nota musical, seja com voz ou com instrumentos. Tinha um tio meu (vide foto), que tocava violão, mas ele faleceu antes de poder me ensinar.
Enfim, mas eu acho que sou um híbrido, e esse é apenas mais um dos motivos que me fez desconfiar disso. Quando eu tinha uns dez anos, eu queria aprender a tocar violão, pra ter uma base musical ou qualquer coisa que fosse. Aos doze, eu comecei a fazer aulas de violino. Era apaixonada pelo som melodioso do instrumento classudo. Dentro do curso de violino, fizemos flauta por um tempo, pra aperfeiçoar os dedos, que precisavam ser flexíveis para o violino. A flauta não me agradou tanto, mas ajudou com o violino. Parei de tocá-lo aos treze, quando tive que me mudar para outro estado e não poderia continuar fazendo as aulas. Entremeio a paixão pelo violino comecei a desenvolver um belo gosto pelo canto. Eu arriscava umas músicas, principalmente a I'm yours, do Jason Mraz. Eu sabia ela inteirinha e cantava certinho, mas a voz não era uma maravilha não. Já no meu novo estado, prestes a fazer quinze anos, comecei a fazer aulas de canto, e descobri que era afinada, só tinha problemas de respiração e de "liberdade vocal". Fiz aula durante nove meses. Aprendi muito, mas descobri que consigo me arriscar mais quando estou sozinha, ou seja, sem um acompanhamento profissional. Acho que o que eu podia ter absorvido dessas aulas eu absorvi, agora cabe à mim desenvolver o meu estilo e aprimorá-lo. Imaginem só: eu tinha um tom de voz soprano agudíssimo. Agora, consigo desenvolver tons mais graves e me achego mais ao meso-soprano, o que significa que agora tenho uma voz mais encorpada. (?)
Mas Raíssa, porque você tá contando tudo isso pra gente? Olha, sinceramente nem era pra ter demorado tanto pra contar e tal, era só pra eu fazer uma demonstração que eu posso gostar de vários tipos de músicas. Desde Pop, passando por MPB, até chegar ao meu tão amado Rock. Mas como que você consegue gostar de rock quando só toca música sertaneja nesse Brasil? Olha, eu NÃO CURTO sertanejo, nem um pouquinho, mas fazer o que, né... nem todas as pessoas tem uma cultura assim tão aprimorada. GENTE: eu não to criticando ninguém, pelo contrário, esse é pra ser um post bem divertido, então levem como uma brincadeira. Enfim, vamos ao real motivo do post, porque, né...  rsrs'
Como esses últimos dias eu não tenho sentido muita inspiração, eu resolvi falar sobre algo que realmente me inspira, pra ver se vem um passarinho verde voando de algum lugar e me traz uma pequena dose de , porque tá difícil, viu? Vou te contar...
Essa 'seleção' a seguir, é o que tem tocado no meu celular. Manhã, tarde, noite. Casa, rua, escola. Na mente o tempo todo:


Quem diz que eu também não resgato músicas do fundo do baú? Eu descobri essa música num Tumblr esses dias atras. Achei meiga e acabei me apaixonando.




Essa aqui é sucessinho do momento. Eu gostei dela porque é bem doidinha, tipo, bem eu. A melodia da música é muito maluca, e acho que isso divertiu um momento bem chato. Me fez sorrir. E eu gosto do que me faz sorrir.




Ah, pode-se dizer que estou em uma fase muito eletrônica, muito agitada e tal. Mas que que eu posso fazer se meus ouvidos se agradaram, né não? É uma banda que eu sempre ouvi falar, mas acabava não baixando por esquecimento. Enfim, baixei. :D




Essa é outra que agradou meus ouvidos e não deu outra: entrou pra playlist. Eu não conhecia nenhum dos cantores, mas gostei tanto que até baixei outra da DEV:





Essa eu ouvi durante muito tempo,e de uma hora pra outra acabei largando mão. Agora retomei-a. É linda e diz tudo, mesmo.




Awwn, a Colbie é uma linda e as músicas dela sempre estão na Play, desde que conheci Bubbly em 2007. Essa música é da trilha sonora do filme "Cartas para Julieta", aliás, recomendo muito também. Outra hora faço um post pra falar do filme. :D




Esa também é sucessinho do momento, mas eu confesso que não foi o ritmo que me agradou, e sim a letra; Prestaram atenção em como descreve um momento bem triste da Demi? Fique até meio pra baixo, mas enfim, o sucesso que a música tá fazendo, deve estar deixando ela feliz.



Mais tarde eu venho, se der. Sem promessas.
Raíssa T.

Ps¹: Espero que curtam a Playlist (:
Ps²: Vou visitar os blogs dos meus amiguitos ali do lado. Vamos comigo?
Ps³: Uma foto minha, bem feliz, pra encerar o já enorme post.

(Acho que eu to querendo levar esse blog a literal falência, porque, né... D: )

Queria tanto poder me sentir diferente, nesse aspecto...

Faz dias que estou pensando em uma coisa que chateia muitos blogueiros. Todos os viventes dessa blogosfera maluca sabem o quão chato é postar em um blog esperando que as pessoas vejam o que você está querendo mostrar e as impressões que você quer causar, e simplesmente não ter retorno algum. Não um retorno financeiro, mas sim um retorno sentimental... se é que me entendem. Acho que todo mundo gosta de ter o seu ego em dia, e creio que elogios ou -até mesmo- críticas construtivas, incentivem esse ego à subir. Não precisa ser nenhum gênio pra descobrir que o meu anda lá em baixo pelo nível desse blog, não é? Eu tive alguns problemas e até me afastei desse meu "diário" por um tempo, mas a gente sempre espera que quando esteja de volta haja uma agitação e tal. Infelizmente isso não vêm ocorrendo, aliás, nunca ocorreu.  eu não me importo com a quantidade dos comentários, até porque tem postagens que nem merecem. Mas tem aquelas que a gente prepara com o maior carinho, e acaba dando com o focinho no chão. Fazemos postagens esperando obter a opinião de vocês e acabamos ficando num vácuo eterno, se é que dá pra entender usando essa expressão. O que eu quero dizer é que quando a gente posta algo aqui, a gente não espera estar sozinho. O mundo é grande, as pessoas são pequenas. Por ser um mundo tão grande e com opiniões tão variadas, esperamos encontrar refúgio e consolo num lugar como esse, onde nos expressamos e nos lamentamos. Ah, e quer saber de mais uma coisa? Eu já nem sei o que eu queria com esse post. rs'
Beijo pra todo mundo.
Raíssa T. 

terça-feira, agosto 16, 2011

A felicidade tomou conta de mim!

          Sabe aquela felicidade que vem quando você menos espera? Aquele sentimento lindo e muito alegre que invade o teu peito e resolve fazer morada. É tão bom isso. Eu venho vivendo uma temporada muito feliz e surpreendente. Feliz porque, acredito eu, estou vivendo uma das melhores épocas da minha vida. E estou surpresa com algumas capacidades que percebi em mim mesma. Nem nos meus melhores sonhos e imaginava conseguir pódios como ando conseguindo. 


          Primeiramente: Semana passada, escrevi uma redação com o tema "Família: pessoa e sociedade", para a Semana da família aqui da cidade onde moro. Todos os anos eles realizam concursos com os estudantes (tanto da rede pública quanto da privada) para que sejam desenvolvidos projetos em torno da temática anual. Eu já havia participado em dois concursos anteriores enquanto ainda estudava na Rede Privada. As chances de ser selecionada eram bem maiores, porque a escola não tem muitos alunos cursam o Ensino Médio, são aproximadamente 60 estudantes, mas eu nunca tinha chegado na final da seleção. Meus textos sempre eram selecionados pelos professores, mas quando eram encaminhados à direção, eu ficava de fora. Enfim, os textos não eram "bons" o suficiente para competir com outros tantos. [OBS: Existem apenas duas escolas que lecionam o E.M. aqui. A particular, onde estudei até o semestre passado e a pública, onde estudo atualmente]. Minha decisão pela transferência não foi por motivos muito felizes, entretanto, foi preciso, e não me arrependo, sinceramente. Estamos passando pela Semana da família, e o concurso foi anunciado. Nossos professores nos incentivaram a escrever. Pra mim, como é um prazer, não me incomodei e procurei desenvolver um texto em torno do tema da maneira mas leve que pude. Minha família se resume a mim e a minha mãe. Tenho outros familiares? Lógico que sim, mas o meu círculo de convivência se resume a ela. Procurei demonstrar isso na redação. Recebi a notícia que havia sido selecionada ontem pela manhã. Exultei de alegria, imaginem só. Lógico, eu não ganhei nada -ainda-, mas só o fato de ter sido selecionada entre 400 textos, já me deixou em êxtase. Foram apenas TRÊS textos, ou seja, eu estou entre as melhores escritoras da escola (Sim, escritoras! Nenhum menino foi classificado. Que feio, não? MENINOS DE PLANTÃO, MANIFESTEM-SE!) O resultado sai essa semana, mas fiquei bem confiante depois de ver o segundo motivo da minha alegria agora há pouco. 

          Segundo motivo: Estava fazendo um cartaz pra escola de inglês da minha mãe, quando lembrei que tinha participado de uma edição do blóinquês na semana passada. Acreditem ou não, eu tinha esquecido de verificar o resultado. Levantei da minha mesa e vim pro computador da minha mãe (já que o meu deu um pequeno tilt quando fui ligá-lo hoje.), abri o site sem nenhuma esperança. Eu só queria ver o que tinham dito na avaliação detalhada, já que eu tinha a pretensão de escrever outro texto. Enfim, quando achei os resultados da semana, vi que o Smile estava no pódio. Já fiquei feliz, e não foi pouco. Quando vi que estava no primeiro lugar, meu queixo caiu. Eu fiquei doida e fui tomada por uma adrenalina que hormônio nenhum seria capaz de fazer baixar meu astral. Ainda estou meia zonza, sem saber se realmente é verdade ou não. Minha mãe está lendo o meu texto neste momento. Estou esperando (ansiosamente) pelo veredicto dela, que vale muito pra mim. Ah, o selo da edição: 


Enfim, eu vim contar isso pra vocês porque sou muito boba e muito feliz. Espero que fiquem felizes por mim também *-*
Um beijo muuuuito grande, e logo mais eu volto trazendo mais umas dicas de músicas. 
Raíssa Tayná Klasman. "A realizada"




Ps!: Depois eu posto o texto que está concorrendo na  Semana da família. 
Ps²: O texto que concorreu no Bloínquês é esse aqui. Minha nota foi 9,88 e o comentário da avaliadora foi esse:
"Bem, o seu texto descreveu habilmente reflexões pessoais, isso fez com que ele se mostrasse em uma essência única. A sua ortografia é impecável, os pouquíssimos pontos retirados foi por uma mera distração. Observe-a aqui nesse trecho: “Nada do que eles ensinavam fazia sentido pra mim, ao não ser as aulas de literatura”. Ficaria dessa maneira: “Nada do que eles ensinavam fazia sentido pra mim, a não ser as aulas de literatura”. Enfim, fora isso está tudo cuidadosamente apresentado. "
Ps³: Quem quer um pouquinho de felicidade? ESTOU TRANSBORDANDO!

sábado, agosto 13, 2011

1ª pessoa do plural.


Será que um dia esse meu sonho vai se tornar real? Sabe, tenho que contar uma coisa pra você: eu tenho um sonho e nele você é o ator principal. Nessa minha realidade ilusória, só formamos um casal e somos muito doidinhos. Nossa casa seria muito pequena mas possuiria as nossas características. As coisas que fizeram parte da minha vida, as coisas que fizeram parte da sua vida e as coisas que farão parte das nossas vidas daqui em diante. Nós acordaríamos abraçados e nos beijaríamos como sinal de um “bom dia”. Você seria obrigado a fazer o café-da-manhã, ou seria o nosso almoço? Acordaríamos tão tarde que não saberíamos se já havia passado do meio-dia. Nossas tardes seriam monótonas aos olhos de alguns, mas para nós, seriam extremamente produtivas. Cada um em seu computador, escrevendo os seus textos, lado a lado, como companheiros. Entre um novo parágrafo e uma ideia surgindo em nossas mentes, você me olharia de um modo sutil. Eu saberia o significado daqueles olhos profundos me encarando incessantemente. Você iria tirar o computador do meu colo e iria mexer no meu cabelo. Colocaria uma mecha em seu devido lugar só pra poder tirá-la de lá depois de alguns toques. Me abraçaria. Com certeza meu sorriso iria ser gigante, e os seus lábios encontrariam os meus. Nosso amor seria cauteloso mas passional. Nossos toques seriam fagulhas e a cada novo diferencial, novas sensações surgiriam. Qualquer hora teríamos que trabalhar, mas trabalharíamos com aquilo que gostamos e por isso se tornaria prazeroso, algo com que sempre sonhamos e nos identificamos. Seriamos como dois adolecentes discutindo com suas mães pra ver quem lavaria a louça. Eu perderia, lógico. Você sempre venceria porque havia feito o café/almoço, portanto, a louça do jantar deveria ser minha. Continuaria sendo teimoso, mesmo depois de adulto. A noite iríamos dar uma volta para observar a lua, que sempre foi a mesma, independente da distância que estivemos durante o nosso namoro. Ela seria um belo elo entre nós dois. Era uma amante, uma espécie de fuga da realidade. Nossas mãos se procurariam enquanto caminhamos na beira do mar, nos olharíamos e correríamos em direção às ondas, nos molhando feito duas crianças. E quando viessem as crianças? Ah, seriam as mais amadas de todo esse mundo. Nós discutiríamos pra ver quem iria vê-los de madrugada, e nós dois acabaríamos indo, afinal a discussão era para ver quem ficaria na cama e não quem iria. Eles teriam os teus cachos e os meus olhos. As tuas bochechas e os meus lábios. Seriam lindos bebês e nós, pais corujas que seríamos, estufaríamos o peito ao mostrá-los para os nossos amigos. Mesmo depois de anos de casados, iriamos continuar nos vendo como belos adolescentes, naquela época que nos conhecemos graças aos nossos vícios saudáveis, graças as nossas paixões literárias. Viveríamos e deixaríamos viver. Seriamos felizes e saberíamos disso. 
Sonho bom o meu, né? Só sonho também. R-B
Será que um dia esse meu sonho vai se tornar real? Sabe, tenho que contar uma coisa pra você: eu tenho um sonho e nele você é o ator principal. Nessa minha realidade ilusória, só formamos um casal e somos muito doidinhos. Nossa casa seria muito pequena mas possuiria as nossas características. As coisas que fizeram parte da minha vida, as coisas que fizeram parte da sua vida e as coisas que farão parte das nossas vidas daqui em diante. Nós acordaríamos abraçados e nos beijaríamos como sinal de um “bom dia”. Você seria obrigado a fazer o café-da-manhã, ou seria o nosso almoço? Acordaríamos tão tarde que não saberíamos se já havia passado do meio-dia. Nossas tardes seriam monótonas aos olhos de alguns, mas para nós, seriam extremamente produtivas. Cada um em seu computador, escrevendo os seus textos, lado a lado, como companheiros. Entre um novo parágrafo e uma ideia surgindo em nossas mentes, você me olharia de um modo sutil. Eu saberia o significado daqueles olhos profundos me encarando incessantemente. Você iria tirar o computador do meu colo e iria mexer no meu cabelo. Colocaria uma mecha em seu devido lugar só pra poder tirá-la de lá depois de alguns toques. Me abraçaria. Com certeza meu sorriso iria ser gigante, e os seus lábios encontrariam os meus. Nosso amorseria cauteloso mas passional. Nossos toques seriam fagulhas e a cada novo diferencial, novas sensações surgiriam. Qualquer hora teríamos que trabalhar, mas trabalharíamos com aquilo que gostamos e por isso se tornaria prazeroso, algo com que sempre sonhamos e nos identificamos. Seriamos como dois adolecentes discutindo com suas mães pra ver quem lavaria a louça. Eu perderia, lógico. Você sempre venceria porque havia feito o café/almoço, portanto, a louça do jantar deveria ser minha. Continuaria sendo teimoso, mesmo depois de adulto. A noite iríamos dar uma volta para observar a lua, que sempre foi a mesma, independente da distância que estivemos durante o nosso namoro. Ela seria um belo elo entre nós dois. Era uma amante, uma espécie de fuga da realidade. Nossas mãos se procurariam enquanto caminhamos na beira do mar, nos olharíamos e correríamos em direção às ondas, nos molhando feito duas crianças. E quando viessem as crianças? Ah, seriam as mais amadas de todo esse mundo. Nós discutiríamos pra ver quem iria vê-los de madrugada, e nós dois acabaríamos indo, afinal a discussão era para ver quem ficaria na cama e não quem iria. Eles teriam os teus cachos e os meus olhos. As tuas bochechas e os meus lábios. Seriam lindos bebês e nós, pais corujas que seríamos, estufaríamos o peito ao mostrá-los para os nossos amigos. Mesmo depois de anos de casados, iriamos continuar nos vendo como belos adolescentes, naquela época que nos conhecemos graças aos nossos vícios saudáveis, graças as nossas paixões literáriasViveríamos e deixaríamos viver. Seriamos felizes e saberíamos disso.  Sonho bom o meu, né? Só sonho também.
                                                       R-B 
Esse R-B, é meu tumblr. Se você clicar, será direcionado pra lá. Esse texto foi escrito entre ontem de noite e hoje de tarde. Precisei de 'dois rounds', porque era de madrugada ontem, e minha mãe me mandou dormir. Eu como menina obediente que sou, não é?  Fui. O Felipe Sali que sabe como é com a minha mãe. 

Enfim, esse texto surgiu num momento bem inspirador e eu consegui visualizar tudo. Aliás, não sei se é mal de 'escritora' [me encontrei, não é?], mas eu sempre consigo imaginar com perfeição as histórias que eu crio. 
Fico por aqui. Enfim.
Muitos beijos e espero que estejam gostando desse bloguezito!
Raíssa Tayná Klasman. 

PS: Torçam para que o Felipe Sali não me mate, ok? Ahahahahahahahah, Fê, seu lindo! <3




quarta-feira, agosto 10, 2011

Beautiful Quotes


































Pra quem não sabe, eu tenho um Tumblr [clica], e pra quem também não sabe, virou modinha postar frases em imagens, assim como essas daqui de cima. Sinceramente? Eu gostei. Dá uma carinha diferente pros themes, e me agrada bastante. Me sigam e sejam felizes. Ah, é brincadeira minha. Ando bobona. Eu tô postando alguns textos lá, a inspiração bate em minha porta constantemente de uns dias pra cá.