sábado, dezembro 28, 2013

Análise de fim de ano e desejos para um próximo.

Postagem típica da blogosfera. 
Freedom♥️
Todo fim de ano é a mesma coisa: eu queria ter feito isso, eu poderia ter feito aquele outro, eu deveria ter feito/deixado de fazer aquilo. Quando o futuro do pretérito se manifesta tantas vezes em nossos pensamentos e reflexões, é porque tem algo de errado. O fato de cogitar que algo ficou por ser feito (e de adquirir absoluta certeza disso) fez meu ano ser fraco, morno e mal aproveitado. Houveram alegrias intensas, tristezas intensas geradas por frustrações causadas pelas alegrias insanas, e houveram também os momentos de gloriosa meditação e recuperação. Não realizei um grande amor e meus sonhos continuam incubados. Abri mão de fatos positivos para não decepcionar as pessoas que amo e deixei de viver experiências gratificantes em decorrência disso. 

Preciso parar de ser uma pessoa egoísta e de ressaltar apenas o aspecto negativo das coisas. 

Não dá pra dizer que foram muitas, mas esse ano me trouxe algumas alegrias. Eu pude iniciar um novo ciclo de vida (o universitário babilônico), pude trazer minha mãe pra morar perto de mim e consegui realizar dois dos itens da minha wishlist do final do ano passado (aumentar minha coleção literária e deixar o cabelo crescer um pouco - apesar de ter cortado ele agora no final do ano). Estou terminando 2013 com  quarenta livros na Estante o que muito me alegra. Foi um ano de aquisições literárias. 

Meu cabelo meio curto meio longo escovadinho, com cara de arrumado e a qualidade excelente da câmera do meu celular. 


Que 2014 termine com 80 livros na Estante.

Quesito relacionamentos, o ano foi bem conturbado. Comecei namorando, terminei logo em seguida e retomei um romance mal resolvido, que acabou não dando em nada, a não ser em um enorme sentimento abandonado e adormecido dentro de mim. Passei novamente ao relacionamento sério com o primeiro garoto, mas que não se mostrou duradouro. Sou efêmera nesses negócios de namoro, viu? Participações à parte, meu ano foi marcado por três garotos e adivinhem? Vou passar a virada solteira, em parte porque sou boba em parte porque sou incapaz de fazer um relacionamento se tornar estável. 

Que essa instabilidade se torne estabilidade no próximo ano. 

A faculdade se mostrou bem menos emocionante do que eu previra. O curso me deu bem mais cansaço do que deveria. Mas entre mortos e feridos, cá estou. De uma turma de 82, restamos 71 e posso me contar como feliz por ter perdurado por dois semestres de Arquitetura e Urbanismo. 

Que os próximos dois sejam suaves, lucrativos e bem aproveitados. Que essa 20% arquiteta que vos fala consiga manter-se sã e saudável pelo restante do curso de Arquitortura. (Acreditem, não há termo que melhor descreva o curso do que Arquiloucura e Torturismo)

Ah, as amizades. Tão doces e suaves, e estranhas, e interesseiras, e oportunistas, e recompensadoras, e muitos outros adjetivos contrastantes e ambivalentes. Fiz algumas novas, perdi algumas valiosas. Vão-se os anéis, ficam os dedos. A vida segue e a minha vontade de iniciar novas atividades sociais amplia-se exponencialmente. Não necessito tanto de romances quanto de bons amigos. E tenho dito!

Que 2014 se mostre um bom ano para cultivar e criar novos laços, reatar os antigos e dar brilho aos que seguem comigo por toda uma vida. 

A família vai bem, obrigada. Estamos mais fortes, acredito eu. Aprendi lidar com meu pai que foi grande protagonista dos meus estresses de 2012 e aprendi a amá-lo e respeitá-lo, aceitando os defeitos dele e reconhecendo que são os mesmos que os meus, mas, acima de tudo, compreender que tudo o que ele faz tem uma razão, um porquê, procurando entender isso e dar motivos para que ele sorria e se orgulhe de mim. Com os meus avós as coisas continuam bem, graças aos céus. Preciso agradecê-los por me darem suporte emocional para algumas das crises que vivenciei esse ano. Minha mãe, por bênção do Destino, está perto de mim agora. Temos nossos momentos de conflitos, mas nos entendemos e sabemos superar uma a outra. (Agora consigo entender o porque de ela ter se separado do meu pai e preciso louvar as leis por não existir separação entre mães e filhas adolescentes, pois graças à personalidade do seu Rogério que habita em mim, ela provavelmente iria desejar esse divórcio). Meus tios foram maravilhosos e me proporcionaram ótimos momentos, além de terem encomendado a Ana Beatriz, que com certeza trará muitas alegrias pra nós ainda. 

Que o ano consagre os Leviski e os Klasman como uma família unida, com muita paz e alegria. (E que a Ana Beatriz tenha saúde e sorte nos seus primeiros meses de vida) 

Quanto a mim? Vou bem, obrigada. Ainda respiro, conto com algumas novas cicatrizes (nada muito profundo, graças), minhas pedras nos rins ainda estão quietinhas apesar de terem me incomodado algumas vezes esse ano e meu coração aquietou-se nesse último mês. Os pensamentos ainda andam a todo o vapor, os sonhos ainda são os mesmos e os anseios são cada vez maiores. Sou a mesma Raíssa confusa e apaixonada de sempre. Com uma pitada a mais de sabedoria e vivência, talvez, mas com uma carga emocional bem mais consolidada e com certeza, com mais vontade de ser feliz do que nunca!

2014 tem tudo pra ser um ótimo ano pra mim. Que eu saiba fazer as escolhas certas e pare de me arrepender e ser racional com coisas que exigem minha parte emocional. 

Que seja doce, que traga foco e sorrisos, que marque a vida!