Como poesia que emana
de um negro breu
chamado alma,
surgiste com calma
a acalentar meu eu
que por romance chama.
Clamando com certa urgência
um coração leve, liberto,
ansiava por alguém
e desejava que tudo fosse além
para tê-lo por perto
e não mais sentir tal carência.
Arriscaria um bocado
mas daquele jogo
sairia vitoriosa
e contaria-se vantajosa
se mesmo no fogo
Ele estivesse ao seu lado.
Caso estrelas realizassem desejos,
pediria a elas que aquilo fosse metal:
Firme, resistente, imutável,
para que se tornasse inseparável
e mesmo na escuridão, ou até o final
estivessem aos beijos.
Como dois meros mortais,
imploramos pela generosidade do tempo
que como Senhor de todas as Eras
governe toda essa terra
e no final nos dê sustento,
juntos e completos, respeitando seus sinais.
(Escrito em 26.12.2012)
Autoria: Raíssa Tayná Klasman
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