Fomos caladas, sufocadas por anos a fio...
Décadas, séculos.
Uma Era.
E agora, o grito que ecoa aí fora,
Nos bares, nos lares, nas escolas,
É o nosso.
O voto que decide, muitas vezes,
É o nosso.
A mão que dá sustento,
É a nossa.
O dinheiro que ajuda no orçamento,
Vem do nosso trabalho.
Somos mulheres,
Sensíveis, invencíveis.
Somos mulheres,
Doces, ardilosas, sábias.
Somos mulheres,
A parte duramente frágil do belo.
Resistimos e resistiremos,
A tudo e a todos.
Porque o poder e a força
Que há em nossas mãos,
E o grito da nossa garganta,
Nada calará.
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