sexta-feira, março 08, 2013

De uma alma calada surge um grito.


Fomos caladas, sufocadas por anos a fio...
Décadas, séculos. 
Uma Era. 
E agora, o grito que ecoa aí fora, 
Nos bares, nos lares, nas escolas,
É o nosso. 

O voto que decide, muitas vezes, 
É o nosso. 
A mão que dá sustento, 
É a nossa. 
O dinheiro que ajuda no orçamento, 
Vem do nosso trabalho. 

Somos mulheres, 
Sensíveis, invencíveis.
Somos mulheres, 
Doces, ardilosas, sábias. 
Somos mulheres, 
A parte duramente frágil do belo. 

Resistimos e resistiremos, 
A tudo e a todos.
Porque o poder e a força 
Que há em nossas mãos,
E o grito da nossa garganta,
Nada calará. 

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