Só quem escreve, sabe o quanto é importante.

Alma de escritor é confusa. É atormentada, mas serena. É tão cheia de amor, mas vazia. Mente de escritor é complicada. É paradoxal, é antítese, é confusão. Mas acima de toda e qualquer coisa, está o amor pela escrita. Passa o tempo e essa paixão fica. Amortece, adormece, mas não morre de jeito nenhum. Existem lapsos de memória, vocabulários distorcidos. Por muitas vezes a criatividade escorre por entre as mãos e em outras, transborda. Ser escritor é assim, é ter seus momentos e suas situações. É ter inspiração nos momentos mais impróprios, mas chorar quando ela não vem, irritar-se quando faltam-lhe palavras para colocar sobre uma folha em branco. É sentir-se agraciado por Deus quando um novo personagem cria vida, quando uma nova história ganha páginas, ganha sentido. Escrever pode não ter significado para qualquer outra pessoa, mas um escritor sabe o bem que suas palavras lhe fazem.