Sobre nós, não há nada a ser dito.
Verdades eternas foram questionadas,
tanto por mim quanto por você.
Coisas valorosas perderam o sentido,
coisas básicas viraram prioridades,
prioridades viraram castelos de areia,
que pelo tempo foram destruídos.
Agora, uma criança inocente, chamada liberdade
aproxima-se com baldinho cheio de água azul do mar,
e com suas suaves e gordinhas mãos,
trata de reconstruir uma a uma as prioridades que foram destruídas,
dando forma à um imenso castelo de areia, fortificado, protegido.
Essa mesma criança, trás paz ao coração
e tranquilidade pra mente.
Sensação de dever cumprido, leveza do ser.
pureza, inconstância, mas principalmente:
consciência limpa.
Tô seguindo o vento, subindo com a maré,
deixando que tudo corra como deva correr,
porque quando forcei as coisas a acontecerem,
nada teve um bom fim.
Eu to tranquila, aniquilando venenos, sintetizando poções.
Ah, e quanto a nós... nós nunca existimos.
Foi tu aí e eu aqui.
Distantes, mal aproximados, impossíveis.
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