(Texto escrito há meses, aguardando para ser postado. Sentimentos desatualizados, a raiva já passou!)
Há dias eu venho pensando em coisas randômicas
pra postar aqui no blog, mas eu acho que isso não se encaixaria aqui nesse
momento. Eu ando poesia. É, eu ando rimando, versando e criando verbos, como
puderam notar. Acho que se eu pudesse lembrar metade das coisas que pensei em
escrever durante esses últimos dias, poxa vida, teria muitas postagens, textos
e afins pra escrever. Mas... não é sempre que tenho algo pra escrever e
geralmente, prefiro escrever direto no Word/editor do blogger, porque quando
começo uma ideia, ela dificilmente acaba sendo só uma frase, as coisas tomam
maiores proporções e acabo escrevendo textos enormes, como alguns dos últimos
que escrevi (e acabei guardando na mente, ou seja, esquecendo-os).
Enfim, uma das aleatoriedades em que tenho
pensado é no antagonismo de certas pessoas. Não é natural, gente, tem pessoas
que são vilãs por natureza, não é possível. Tenho exemplos bem presentes no meu
cotidiano, essa pessoa é naturalmente insuportável e quase impossível de
engolir. Fala coisas absurdas e não suporta ser corrigida, porque tem uma
opinião formada sobre tudo! E eu, como metamorfose ambulante, bato de frente
com ela quase sempre. E não, isso não tem sido positivo pra mim.
Passei por BASTANTE coisa nos últimos tempos,
então posso considerar-me pelo menos um pouco mais madura do que era há alguns
meses atrás. Eu estou morando no Paraná novamente, o que poucos daqui devem
saber. E infelizmente, não estou morando com a minha mãe, repito, INFELIZMENTE.
Estou passando por um momento sob vigilância paterna, mas a última coisa que
tenho tido é vigilância, atenção, compreendem? Imagino que não, entretanto, não
custa tentar me explicar. É atordoante saber que há poucas pessoas com que eu
possa contar aqui. Aliás, até as pessoas com quem posso contar, às vezes não
podem me ajudar. É a minha complexidade entrando em ação e me deixando em
estado de nervos extremos.
Tem dias que
sinto um sol dentro do peito, como disse a linda da minha mãe esses dias, mas
tem dias que me sinto mais nublada do que o mais nublado dos dias. Sim, isso é
uma característica dos geminianos, mas meu ascendente, Escorpião, não é disso,
não me caracteriza com essa tristeza. Gêmeos me dá a duplicidade, mas escorpião
me fez gargalhante, logo, não deveria passar por momentos tão torturantemente
nublados. Essa vedação total do sol me deixa em absoluta depressão. Sou
melancólica por natureza, porém, nesses dias nublados, eu me torno pior do que
qualquer poeta do Romantismo sofrendo dores de corno. Sim, isso é
um fato!
Voltando ao antagonismo,
ó Céus, como é que conseguem? Se você convive com outras pessoas, é socialmente
ativo, você PRECISA (sim, obrigatoriamente) procurar compreender os dois lados
da moeda, mas porque porcarias os antagônicos não o fazem? Eu fico
incrivelmente indignada, sério mesmo (gírias, oi!), se diz sociável, cheia de
amizades, mas como é que as demais pessoas conseguem conviver com essa
personalidade antagônica? Freud deve explicar, mas juro, minha mente
positivista não consegue entender tanta negatividade. Se Comte conhecesse essa
pessoa de quem falo, teria criado algo como a Lei de Murphy relacionada com a
negatividade, apenas para fulano. Não pensem que é exagero, porque quem sabe
seu nome, concorda comigo.
E, *caracólis*,
conviver com isso está me deixando com os nervos à flor da pele! Se eu
estourar, virar purpurina, desenvolver calos nos dedos (de tanto digitar
reclamações) ou ter uma síncope nervosa, pelo Universo, se vinguem por
mim.
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