domingo, março 22, 2015

Sobre ser, no mais simples sentido do amor.

"Quero um amor que resista ao tempo, uma verdade pra abraçar pra sempre... caminhada de bons sentimentos, um coração que me entenda..."
Love.
Quando penso em ter alguém comigo, não penso que bastaria ser um alguém qualquer. Não é querer ser seletiva e nem nada do tipo, apesar de assumidamente ser. Me renego a algumas felicidades por razões que muitas vezes desconheço, mas o assunto não há de ser esse. 

Quando digo que preciso de alguém comigo, penso em situações já vividas e em outras que gostaria de viver. Essas situações, somadas, resultam no relacionamento que idealizo e anseio. Não convém mencioná-las, apenas dizer o quão feliz poderia ser se as conjunturas astrais agissem. Entretanto, não peço que ajam agora, que sejam instantâneas. Peço capricho dos céus, peço que me prepare uma felicidade tão absurda que surpreenda até mesmo a mim, tão conformada com pequenas atitudes. 

Tão pequenas mas que se mostram tão grandes. Frases soltas escritas e escondidas em lugares que apenas eu conheço, que apenas eu percebo e que chama atenção principalmente do meu coração, mais que aos olhos. Não peço perfeição, peço atenção. Atenção para mínimos detalhes que carecem de um olhar mais terno do que o habitual, de olhares cuidadosos e detalhistas para que percebam o quão importantes e recíprocos eles são. E dessa reciprocidade, peço que surja uma companhia que vá além do Eros. Que seja Ágape, que o afeto afete de fato, que exija sacrifícios em vários aspectos e que se prove valoroso. Que seja Philos, que proporcione lealdade, fidelidade, dedicação e que faça-me crescer mental e espiritualmente, que não monopolize ou escravize, que seja fraterno. E sem ser hipócrita... que haja o Eros também, e que haja em abundância. Que inebrie, que acenda o instinto, que desperte prazeres esquecidos ou desconhecidos. 

Mas não tem pressa não... Tô descobrindo que pra ser par, tem-se de ser ímpar primeiro, tem de ser una. Mas una contente. Una que não tem medo de ser una, pelo tempo que for preciso. Una que vai saber ser duo quando for propício. 

E que se for pra ser duo, seja pra sempre, seja breve, seja firme, seja leve, seja bravo e seja breve. ♥ 

quarta-feira, março 18, 2015

Museu Oscar Niemeyer - Curitiba - Setembro/2014


Ainda seguindo a linha de postagens que eu queria ter feito em 2014 mas não rolou, cá estamos, com as fotos da visita ao MON, meu primeiro Museu e razão do despertar de uma paixão.
























sexta-feira, março 13, 2015

Sobre a ação dos Outonos em mim.

Rain

Não sei se vou conseguir me explicar e me fazer entender, gostaria que isso soasse mais claro do que estou imaginando, mas não sei como seria possível.

Há alguns dias venho me sentindo diferente e coloco a culpa disso na aproximação do Outono, estação minha, como tantos já devem saber. Mas esse é um Outono diferente. Outono em que completo duas décadas de existência nesse mundo. Ainda ontem na faculdade falávamos sobre as crises existenciais que rolam nesses períodos. Mencionei que a minha já rolava há alguns meses e de fato, tenho tido alguns pensamentos a cerca de tal data.

São duas décadas em que aprendi quase tudo de importante que é necessário aprender durante a vida. Acredito que o que vier daqui em diante, é adicional. Aprendi a comer, andar, correr... coisas básicas. Mas também, aprendi a usar Bháskara, a equilibrar reações químicas, a escrever sobre o que penso e a embasar meus argumentos. Acredito que nessas duas décadas, houve um crescimento exponencial de mim. O que vem daqui pra frente, é geométrico, é degrau por degrau, pequenas proporções que apenas agregarão ao que já aprendi.

Mas sobre o que já aprendi.. é muito, eu sei. Entretanto, me parece tão pouco. Ainda tenho uma sede de saber tão grande, um medo de ter deixado de aprender tanto quanto podia. Pode até ser neura minha, mas sinto que preciso saber mais, me aproximar mais das razões de tudo. Refazer minha fé!

Sempre acho que esses meses entre março e junho são os melhores pra isso. Me sinto tão centrada, tão disposta, tão perceptiva e sensível... Espero que esse ano seja como os dois anteriores foram: que o Outono auxilie na tomada de decisões e sirva como período de amadurecimento mental e espiritual.

E além de tudo, que o Outono de dois mil e quinze saiba me proporcionar sabedoria para lidar com as decisões que precisam ser tomadas. Que eu saiba separar o joio do trigo e que consiga explicar isso à quem precisa entender. Que eu saiba ser morada para aqueles que se aproximem de mim, para amigos que precisam de abrigo e porto seguro, que eu saiba oferecer proteção e livrar-lhes de males. Que meu espírito mantenha a confiança e a tranquilidade nas crenças em que ele crê e consiga se estabilizar nesse momento tão confuso, tanto na questão política quando psicológica, que ele saiba escolher a batalha certa pela qual vale a pena lutar e saiba também abandonar as batalhas erradas e as mágoas. Que esse Outono seja de mais que uma simples renovação, mas de transformação.

E ademais, peço apenas que os ventos frios que começam a soprar aqui no sul, possam trazer em seus braços um abraço quentinho onde se aconchegar, que acolha e aconchegue um espírito relativamente cansado das duvidas que tem visto pelos caminhos onde tem passado.

sábado, março 07, 2015

Pra me amar

As vezes me dá aquela vontade de sentir teu braço embaixo do meu pescoço e ter consciência que o outro braço vai me abraçar a noite toda, e ao acordar, você estará ali, tão sereno, tão calmo, de mente limpa, pronto pra ser meu de novo, mais uma vez, mais duas, mais cinco... pra sempre assim. 

Pensando que te quero perto, penso no quanto te quero e espero. Mas preciso confessar que a espera já é grande demais, que o coração anseia logo por te ter perto, junto, grudado, por momentos infinitos apesar de curtos, instantâneos mas duradouros, porque na minha mente eles não são tão efêmeros quanto te parecem. 

Minha efemeridade tem feito me afastar de ti, amor. Mas eu te peço: vem pra perto, não corre, fica... Faz de tudo, supera meus medos, minha insegurança, supera minha birra e teimosia, finge que não sou implicante e irritante, que sou tua menina perfeita... Finge e fica. Mas não finge pra sempre. Me mostra o quanto cê me ama e me quer por perto. Sobre me amar, não finge nunca. Não me engana, não me distrai... Se for pra distrair, faz mordendo minha orelha, me levando pra ver um filme legal e beijando as pontinhas dos meus dedos. Se for pra me distrair, faz pra eu não ver o tempo passar do teu lado, que é pro pra sempre chegar logo. 

E se o pra sempre chegar cedo demais e a parte do felizes aparentemente acabar... Não deixa. Não some, não vaza. Me explica e me queira mais um dia, só mais um. Amanhã vou saber te dar razões pra ficar de novo, mais uma vez, mais um inverno, mais um ano, pra tu ver nosso apê ficar pronto.

Não me diz que precisa de um tempo... Mas se quiser, toma ele pra ti, contudo, não me deixa sozinha, ou eu pego a solidão e danço... Finjo que nunca te pedi nada e que a vida contigo foi doce enquanto pôde, mas que agora amargou, pereceu, não pode mais acontecer. Não me pede tempo, porque se pedir, te dou a eternidade. O único tempo que aceito te dar é pra tirar a roupa e perder o ar me beijando, arfando e me pedindo pra nunca mais cogitar ficar longe. 

Se quer a minha cama como tua segunda morada, deixa meu coração ser a primeira... Deixa eu te colocar dentro de mim e te fazer viver mais vívido, mais colorido e mais lindo do que nunca, sempre dentro de mim. Me deixa te criar e reinventar, te fazer sentir um amor diferente... Amor de poeta. Me deixa te eternizar nas minhas palavras e não me proíbe delas, não me afasta do meu peito e nem do teu. Me faz ser tua sem me diminuir de mim. Me amplifica, me seduz a cada dia e me convence que do teu lado a vida é melhor de ser vivida. 

CasaCor Paraná 2014

Ano passado fiz uma viagem para Curitiba, com a galera da faculdade, cujo intuito era visitar a CasaCor Paraná, mostra de interiores que rolou em Setembro. Tinha ficado de postar umas fotos e bem no fim, esqueci. Para não ficar em débito, cá estão algumas.