sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Sentido da vida

Eu sempre pensei em qual seria o sentido da vida. E realmente, acredito que ninguém tenha chegado a uma resposta conclusiva a cerca do tema. Cada um tem uma concepção diferente para o sentido da vida, mas se analisarmos, Emília está certíssima. Vivemos piscando por aí. Uma hora eu pisco aqui... outra ali... outra acolá. Sempre piscando... sempre respirando e com o coração batendo. Parei de piscar... não mais respiro, não tenho mais vida. Mas além dessa análise, Emília nos trás um conhecimento oculto bem interessante: nós piscamos, temos brilho próprio. Essa história de "me aproximo de fulano pra ficar mais popular - ter mais brilho" é pura bucha. Cada um tem o seu "Q" especial, algo que não são todos que notam, mas pode ter certeza, quem nota não esquece. Mas isso é mais clichê do que "eu te amo", todos sabemos que somos especiais simplesmente por existirmos. Somos próprios e ninguém nos possui. A liberdade nos pertence, e por vezes, a usamos sem sabedoria. Mas o que realmente me questiona nesse texto do Lobato é:
- E depois que morre? - Perguntou Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?
Acaba sendo. A definição de hipótese é:
1. Suposição do que é possível (para do facto se tirar uma conclusão).
2. Teoria não demonstrada mas provável; suposição. {Dicionário Priberam de Língua portuguesa}           
Suposição que se faz acerca de uma coisa possível ou não e de que se tira uma conseqüência: emitir uma hipótese arriscada. / Teoria provável, se bem que não demonstrada ainda. / Matemática Conjunto de dados de que se parte para procurar demonstrar por via lógica uma proposição nova. {Dicionário Aurélio}
Depois da morte, nós só somos lembrados por aqueles que marcamos. É como se não tivéssemos existido para os outros. Por isso que reafirmo: é importante colocarmos o nosso brilho em nossas atitudes, para que sejamos lembrados pelo que tínhamos de melhor.

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