Olá. Como estão vocês?
Apesar de 'desaparecida', estou bem. Tive um final de semana bem literário. Enfim, hoje eu quero falar
sobre um monte de coisas, então, se essa postagem ficar estranhamente enrolada
e confusa, eu não desejo que vocês deixem de seguir o Smile ou nunca mais o
visitem. Provavelmente será uma postagem esporádica ou eu estava muito idiota
quando escrevi, sendo que a ultima alternativa é provável e sensivelmente
palpável.
Bem, sagas literárias...
são várias, não? Que atire a primeira pedra quem nunca gostou de "Crepúsculo", ou "Harry Potter", ou "Percy Jackson", ou "Os Imortais", ou
"Nárnia", ou "Senhor
dos anéis", ou "qualquer
outra coisa Nerd que desperte seu interesse por literatura". Vale até clássicos nacionais, que por sinal, não me despertam
interesse nenhum. Anyway, todos
eles despertam um lado legal de todos nós. Citei alguns que são mais conhecidos
para que compreendam que o que eu tenho pra dizer abrange a muita gente. Muitos
dos que gostam de Crepúsculo não curtem Harry Potter, e você sabe o motivo? (Ao
menos em minha opinião) São duas sagas fortíssimas e que tiveram
grande repercussão na mídia. Ambas tiveram um enorme eco de seu
sucesso literário expresso pelas grandes telas dos cinemas e até mesmo
pelos DVD's. São meio que 'concorrentes', se é que posso me fazer
compreender dessa forma. Eu gosto de boa parte dessas sagas, como
boa adolescente que sou.
Quando "Crepúsculo" foi
lançada, SENHOR!, o que eu mais desejava era ser a Bela e ter o intenso amor de
Jacob e o protecionismo que Edward tinha com ela. Eu era apaixonada pela saga,
e asseguro-lhes que devorei os livros, não uma mas várias vezes. Tenho os
exemplares até hoje e tamanha era minha obsessão pelo enredo, que
comprei o "Amanhecer" em pré-venda - pagando o dobro (ou triplo) do
que é cobrado atualmente. - Mas fã que é fã faz essas loucuras mesmo. Mas não
me ative apenas à Saga
Crepúsculo. Felizmente (ou não), encontrei uma nova série que me fez
suspirar e imaginar grandes amores. Alyson Noël me fez delirar com "Os
Imortais". Acreditem, é uma história muito boa. Apesar de soar falso
para alguns e não parecer nadinha interessante à outros, me atraiu de um modo
peculiar. A jovem Ever tinha a vida com que muitos
sonhavam, mas após um desastre se tornou imortal, e eu não vou contar mais
sobre a história. Eu li (devorei
seria mais correto?) os
dois primeiros livros da série e estou doida pra ler "Terra de
sombras", que é o terceiro volume escrito. Já há o quinto volume
publicado, mas a minha teimosia me impedia de ler em e-book - sinto que os
acontecimentos recentes mudarão essa minha visão sobre o pobres e-book's, não
seja curioso e continue lendo, sem trapacear - Infelizmente minha
paixão por sagas não acaba por ai, e tristemente, (sou apaixonada por advérbios
de modo, ok? ) minha paixão mais "avassaladora" é esta que lhes
contarei agora: "House of night" -
ou Morada da Noite, como queiram -. Não é uma paixão nova e
eu não sei porque nunca falei dela aqui no blog, já que a julgo tão
interessante através de diversos aspectos.
De qualquer forma, House of Night me ganhou em diferentes ângulos.
Não é uma série enrolada como Crepúsculo, nada tão pacífico como Os
Imortais, mas não tão
histórica e complicada quanto Percy
Jackson (que tem um
fundamento na Mística história Grega). Simplesmente me ganhou por ser a "Morada
da noite". Vejo a série
de P.C Cast e sua filha Kristin Cast, com os mesmos olhos com que vejo
"Nárnia", olhos que vão além da mística envolta em todo o
enredo do livro. Sou fiel ao meu Deus, contudo, consigo enxergá-lO nos deuses das obras a que me refiro. Eu
"House of Night" a
deusa Nyx oferece aos seus filhos
o livre-arbítrio para escolherem entre a Luz e a Escuridão. (Com L e E
maiúsculos, pois simbolizam pessoas, sendo algo como Deus e diabo). Já em Nárnia, Aslan se apresenta amoroso e bondoso sem ser
permissivo o suficiente para que zombem de sua cara, assim como Deus.
Na Morada da Noite, muitas
coisas assustadoramente assustadoras são representadas. Em Queimada (Burned), o sexto
livro da série (que
eu comecei de ler sábado, e terminei no sábado mesmo. ahahahaha),
surgem touros que representam o bem e o mal. Contraditoriamente, o touro
branco é maligno e o preto é bonzinho... mas isso não vem ao caso. Ambos
representam forças ocultas da natureza. Em uma passagem de "Queimada",
os amigos da Zoey dizem o seguinte:
—Zoey está terrivelmente perto da Luz,— Damien disse suavemente.
—Perto o suficiente para ser chifrada pela Escuridão, — Stark disse. —Especialmente se a Escuridão foi enviada para assegurar que ela nunca encontre a Luz de novo.
Assim ocorre com aqueles
que tentam pregar a palavra de Deus onde não há abertura pra isso. Quanto mais
próximo da Luz se está, mais a escuridão tenta afligir. Quanto mais se
trabalha à favor da Luz, mais a escuridão te engole e faz você se
sentir mal. Quando é dito "especialmente
se a Escuridão foi enviada para assegurar que ela nunca encontre a Luz de
novo." eles explicitam muito
bem o risco que se corre. Como um alerta. Mas é, de certa forma, um alerta a
ser ignorado. No caso da Zoey, quanto mais próxima da Luz ela está, mais a
Escuridão se aproxima dela. Até porque, assim como o amor e o ódio, são lados
opostos mas que se encontram em uma proximidade absurda e perigosa. Assim como
o roxo e o verde estão opostos no círculo cromático, a Fé e a religião são
opostas. "Ué, mas não é a mesma coisa?" NÃO. Ser fascinado pela religião é
uma coisa muito diferente de ter Fé em algo ou alguém. Por exemplo: Eu tenho fé
em mim, sei que tenho capacidade, e que um dia ainda serei quem realmente almejo ser, mas essa não é a minha religião. Será que deu pra
entender a comparação? É algo como isso. Enfim, não misturo as coisas, e nem
passei a adorar Nyx ou Aslan, mas acho que eles são a mistura do nosso Deus.
Acredito também, que ao escrever esses livros, ou autores buscavam abrir os
olhos de uma geração que necessita buscar à Deus, mas que não O vê como alguem
necessário para sua sobrevivência, quando na verdade, é o Único de quem
precisamos.
Outra passagem
interessante diz:
—Então pese suas ações cuidadosamente,— a rainha disse a ele. —No Outromundo e nesse mundo. E considere isso - os jovem e ingênuos acreditam que o amor seja a força mais poderosa do universo. Aqueles de nós que são mais, deixe-nos dizer, realistas sabem que uma única pessoa sendo reforçada por integridade e propósito, pode ser mais poderosa que um grupo de românticos apaixonados.
Uma boa citação da Raínha Sgiach, que se mostra bem sábia
dentro do contexto em que surge.
Pensamos que só sobrevivemos por amor. Na verdade, precisamos dele, mas
há coisas mais importantes a serem priorizadas. No caso, Sgiach menciona a
integridade e o propósito, e eu super concordo com ela quando diz isso. Se um
jovem, no nosso caso, não for íntegro e com determinações, não chegará à lugar
nenhum, ou você acredita que sendo uma pessoa de péssimo caráter conseguirá ser
alguém na vida? Acho que não, né? Enfim, são características muito importantes
para serem levadas em conta quando formamos nosso caráter.
Quanto à imaginação fértil, eu só queria perguntar se vocês
são tão imaginativos quanto eu, porque sinceramente, eu não preciso nem ver os
filmes que serão lançados com base em House of Night pra saber como é. Aliás,
morro de medo que estraguem mais uma obra literária. Vocês também tem medo dessas
adaptações que são feitas? Comentem e me digam.
Novamente, perdão pela demora e pelo sumiço. Ando preguiçosa
demais.
2 comentários:
Quando crepúsculo lançou, também fiquei fanática.. hoje em dia nem ligo tanto! mais na epóca eu li e reli os livros milhares de vezes haha.. adorei viu? beijos enormes
Achei graça ver você citar tantas sagas das quais já fui (ou ainda sou) fã. Na verdade, tirando Imortais, que eu detestei desde o primeiro livro, e Twilight, que eu não curto mais, eu ainda sou fã de todas. Você é uma das poucas pessoas que eu conheço que também gostam de HoN. E é engraçado também que você também veja na série essa mensagem bonita que eu realmente associo a religião. Sou católica e acredito em um Deus uno (e ainda sim trino) mas o paralelo é tão notável e a mensagem tão clara que não posso me deixar enganar. Acho, alias, mais claro nesse sentido que Narnia, onde escolhi ignorar a parte em que claramente tudo era simbólico, como o reino de Aslam e o próprio rei do mundo do armário. Eu acho que as cronicas são tao boas que não era necessário procurar nelas esse sentido. Uma linda aventura, com dragões e príncipes e animais que falam, pra encher meus olhos de pré-adolescente fascinada com os mundos fantásticos. Que seja. Estou aqui tagarelando só pra dizer que gostei bastante do dito ali em cima. E que acho muito válidas as sagas literárias, adolescentes ou não, que nos prendam à leitura. O mundo dos livros é lindo. Tão lindo quanto a gente queira imaginar. E ensinam tanto, não é?
*-*
Beijo, beijo!
Thai.
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