quarta-feira, setembro 14, 2011

Sagas literárias; Deus; Imaginação fértil

Olá. Como estão vocês? Apesar de 'desaparecida', estou bem. Tive um final de semana bem literário. Enfim, hoje eu quero falar sobre um monte de coisas, então, se essa postagem ficar estranhamente enrolada e confusa, eu não desejo que vocês deixem de seguir o Smile ou nunca mais o visitem. Provavelmente será uma postagem esporádica ou eu estava muito idiota quando escrevi, sendo que a ultima alternativa é provável e sensivelmente palpável.  

Bem, sagas literárias... são várias, não? Que atire a primeira pedra quem nunca gostou de "Crepúsculo", ou "Harry Potter", ou "Percy Jackson", ou "Os Imortais", ou "Nárnia", ou "Senhor dos anéis", ou "qualquer outra coisa Nerd que desperte seu interesse por literatura". Vale até clássicos nacionais, que por sinal, não me despertam interesse nenhum. Anyway, todos eles despertam um lado legal de todos nós. Citei alguns que são mais conhecidos para que compreendam que o que eu tenho pra dizer abrange a muita gente. Muitos dos que gostam de Crepúsculo não curtem Harry Potter, e você sabe o motivo? (Ao menos em minha opinião) São duas sagas fortíssimas e que tiveram grande repercussão na mídia. Ambas tiveram um enorme eco de seu sucesso literário expresso pelas grandes telas dos cinemas e até mesmo pelos DVD's. São meio que 'concorrentes', se é que posso me fazer compreender dessa forma. Eu gosto de boa parte dessas sagas, como boa adolescente que sou. 

Quando "Crepúsculo" foi lançada, SENHOR!, o que eu mais desejava era ser a Bela e ter o intenso amor de Jacob e o protecionismo que Edward tinha com ela. Eu era apaixonada pela saga, e asseguro-lhes que devorei os livros, não uma mas várias vezes. Tenho os exemplares até hoje e tamanha era minha obsessão pelo enredo, que comprei o "Amanhecer" em pré-venda - pagando o dobro (ou triplo) do que é cobrado atualmente. - Mas fã que é fã faz essas loucuras mesmo. Mas não me ative apenas à Saga Crepúsculo. Felizmente (ou não), encontrei uma nova série que me fez suspirar e imaginar grandes amores. Alyson Noël me fez delirar com "Os Imortais". Acreditem, é uma história muito boa. Apesar de soar falso para alguns e não parecer nadinha interessante à outros, me atraiu de um modo peculiar. A jovem Ever tinha a vida com que muitos sonhavam, mas após um desastre se tornou imortal, e eu não vou contar mais sobre a história. Eu li (devorei seria mais correto?) os dois primeiros livros da série e estou doida pra ler "Terra de sombras", que é o terceiro volume escrito. Já há o quinto volume publicado, mas a minha teimosia me impedia de ler em e-book - sinto que os acontecimentos recentes mudarão essa minha visão sobre o pobres e-book's, não seja curioso e continue lendo, sem trapacear - Infelizmente minha paixão por sagas não acaba por ai, e tristemente, (sou apaixonada por advérbios de modo, ok? ) minha paixão mais "avassaladora" é esta que lhes contarei agora: "House of night" - ou Morada da Noite, como queiram -. Não é uma paixão nova e eu não sei porque nunca falei dela aqui no blog, já que a julgo tão interessante através de diversos aspectos.

De qualquer forma, House of Night me ganhou em diferentes ângulos. Não é uma série enrolada como Crepúsculo, nada tão pacífico como Os Imortais, mas não tão histórica e complicada quanto Percy Jackson (que tem um fundamento na Mística história Grega). Simplesmente me ganhou por ser a "Morada da noite". Vejo a série de P.C Cast e sua filha Kristin Cast, com os mesmos olhos com que vejo "Nárnia", olhos que vão além da mística envolta em todo o enredo do livro. Sou fiel ao meu Deus, contudo, consigo enxergá-lO nos deuses das obras a que me refiro. Eu "House of Night" a deusa Nyx oferece aos seus filhos o livre-arbítrio para escolherem entre a Luz e a Escuridão. (Com L e E maiúsculos, pois simbolizam pessoas, sendo algo como Deus e diabo). Já em Nárnia, Aslan se apresenta amoroso e bondoso sem ser permissivo o suficiente para que zombem de sua cara, assim como Deus. 

Na Morada da Noite, muitas coisas assustadoramente assustadoras são representadas. Em Queimada (Burned), o sexto livro da série (que eu comecei de ler sábado, e terminei no sábado mesmo. ahahahaha), surgem touros que representam o bem e o mal. Contraditoriamente, o touro branco é maligno e o preto é bonzinho... mas isso não vem ao caso. Ambos representam forças ocultas da natureza. Em uma passagem de "Queimada", os amigos da Zoey dizem o seguinte: 
—Zoey está terrivelmente perto da Luz,— Damien disse suavemente.
—Perto o suficiente para ser chifrada pela Escuridão, — Stark disse. —Especialmente se a Escuridão foi enviada para assegurar que ela nunca encontre a Luz de novo.
Assim ocorre com aqueles que tentam pregar a palavra de Deus onde não há abertura pra isso. Quanto mais próximo da Luz se está, mais a escuridão tenta afligir. Quanto mais se trabalha à favor da Luz, mais a escuridão te engole e faz você se sentir mal. Quando é dito "especialmente se a Escuridão foi enviada para assegurar que ela nunca encontre a Luz de novo." eles explicitam muito bem o risco que se corre. Como um alerta. Mas é, de certa forma, um alerta a ser ignorado. No caso da Zoey, quanto mais próxima da Luz ela está, mais a Escuridão se aproxima dela. Até porque, assim como o amor e o ódio, são lados opostos mas que se encontram em uma proximidade absurda e perigosa. Assim como o roxo e o verde estão opostos no círculo cromático, a Fé e a religião são opostas. "Ué, mas não é a mesma coisa?" NÃO. Ser fascinado pela religião é uma coisa muito diferente de ter Fé em algo ou alguém. Por exemplo: Eu tenho fé em mim, sei que tenho capacidade, e que um dia ainda serei quem realmente almejo ser, mas essa não é a minha religião. Será que deu pra entender a comparação? É algo como isso. Enfim, não misturo as coisas, e nem passei a adorar Nyx ou Aslan, mas acho que eles são a mistura do nosso Deus. Acredito também, que ao escrever esses livros, ou autores buscavam abrir os olhos de uma geração que necessita buscar à Deus, mas que não O vê como alguem necessário para sua sobrevivência, quando na verdade, é o Único de quem precisamos. 

Outra passagem interessante diz: 
—Então pese suas ações cuidadosamente,— a rainha disse a ele. —No Outromundo e nesse mundo. E considere isso - os jovem e ingênuos acreditam que o amor seja a força mais poderosa do universo. Aqueles de nós que são mais, deixe-nos dizer, realistas sabem que uma única pessoa sendo reforçada por integridade e propósito, pode ser mais poderosa que um grupo de românticos apaixonados.
Uma boa citação da Raínha Sgiach, que se mostra bem sábia dentro do contexto em que surge.  Pensamos que só sobrevivemos por amor. Na verdade, precisamos dele, mas há coisas mais importantes a serem priorizadas. No caso, Sgiach menciona a integridade e o propósito, e eu super concordo com ela quando diz isso. Se um jovem, no nosso caso, não for íntegro e com determinações, não chegará à lugar nenhum, ou você acredita que sendo uma pessoa de péssimo caráter conseguirá ser alguém na vida? Acho que não, né? Enfim, são características muito importantes para serem levadas em conta quando formamos nosso caráter.

Quanto à imaginação fértil, eu só queria perguntar se vocês são tão imaginativos quanto eu, porque sinceramente, eu não preciso nem ver os filmes que serão lançados com base em House of Night pra saber como é. Aliás, morro de medo que estraguem mais uma obra literária. Vocês também tem medo dessas adaptações que são feitas? Comentem e me digam.

Novamente, perdão pela demora e pelo sumiço. Ando preguiçosa demais.

2 comentários:

Rafaela Cabral . disse...

Quando crepúsculo lançou, também fiquei fanática.. hoje em dia nem ligo tanto! mais na epóca eu li e reli os livros milhares de vezes haha.. adorei viu? beijos enormes

thaic. disse...

Achei graça ver você citar tantas sagas das quais já fui (ou ainda sou) fã. Na verdade, tirando Imortais, que eu detestei desde o primeiro livro, e Twilight, que eu não curto mais, eu ainda sou fã de todas. Você é uma das poucas pessoas que eu conheço que também gostam de HoN. E é engraçado também que você também veja na série essa mensagem bonita que eu realmente associo a religião. Sou católica e acredito em um Deus uno (e ainda sim trino) mas o paralelo é tão notável e a mensagem tão clara que não posso me deixar enganar. Acho, alias, mais claro nesse sentido que Narnia, onde escolhi ignorar a parte em que claramente tudo era simbólico, como o reino de Aslam e o próprio rei do mundo do armário. Eu acho que as cronicas são tao boas que não era necessário procurar nelas esse sentido. Uma linda aventura, com dragões e príncipes e animais que falam, pra encher meus olhos de pré-adolescente fascinada com os mundos fantásticos. Que seja. Estou aqui tagarelando só pra dizer que gostei bastante do dito ali em cima. E que acho muito válidas as sagas literárias, adolescentes ou não, que nos prendam à leitura. O mundo dos livros é lindo. Tão lindo quanto a gente queira imaginar. E ensinam tanto, não é?
*-*
Beijo, beijo!
Thai.

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