segunda-feira, dezembro 12, 2011

Falando sobre " O Símbolo Perdido"



Nome da Obra: O Símbolo Perdido
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante :: Ficção
Número de páginas: 489
Valor aproximado: R$18,95 (na Lojas Americanas); R$22,90 (na Submarino); R$23,90 (na Saraiva)

"O símbolo perdido é denso, exótico, cheio de códigos e pistas, imagens impressionantes e a dinâmica incessante que torna impossível deixá-lo de lado. Esplêndido. Outra historia arrebatadora de Robert Langdon. - The New York Times. 

Não me interpretem mal, mas eu sou uma apaixonada pelas aventuras de Robert Langdon. Acredito que seja um dos livros do gênero “suspense” que mais prenda a minha atenção. Quando digo que sou fissurada por essa “trilogia” entendam que falo isso com conhecimento de causa, ou seja, já li “Anjos e Demônios”, “O código Da Vinci” e “O símbolo perdido”, o que significa que conheço bem as peripécias do Professor Langdon. Infelizmente não paro por ai. Sempre gostei da parte que envolve símbolos, dentro da própria História, e com esses livros dediquei-me um pouco mais ao estudo e análise das citações envolvidas no Enredo. Um exemplo disso foi a pesquisa sobre o “Graal”, mencionado no “Código Da Vinci”. Sabe-se que a história do Graal envolve uma lenda, cujo real significado é a verdade sobre a vida de Cristo, onde acredita-se que Ele teria tido um filho com Maria Madalena fazendo com que a linhagem com “Sangue Real” (significado literal do Graal) de Cristo estivesse continuada, a partir do nascimento desse bebê, proveniente do útero de um sagrado feminino. O Graal em si, não seria a taça onde José de Arimatéia coletou o sangue que escorreu do corpo de Cristo logo após a última açoitada que Ele levou na cruz. Porém, nada passa de especulação, pois nada sobre o Graal é confirmado ou registrado. Muitas batalhas foram travadas para que o segredo do “Sang Real” fosse protegido e um belo exemplo disso são as cruzadas. A lenta do Graal diz que os Cavaleiros Templários eram os protetores do Graal e que na verdade, todas as batalhas que eles travaram foi para garantir que o Segredo do Graal estivesse em plena segurança. Mas não é sobre "O código Da Vinci" que eu quero falar. 

Final de ano... Amigo secreto rolando por ai... E adivinhem o que eu ganhei de amigo secreto? "O símbolo perdido"! Na verdade, minha amiga secreta me especulou a semana toda sobre qual presente eu gostaria, mas eu jamais imaginei que ela tivesse pego o meu nome, até porque seria uma baita coincidência. A Isabela (Gata que sempre lê o "Smile! Beijo pra ti. :] ) é a minha melhor amiga dentro da minha turma, a pessoa que eu sou mais próxima e mais convivo. Por ironia do destino (ou sorte minha, como preferirem) ela me "tirou", e me deu o melhor presente de amigo secreto que eu já ganhei! Como não consigo controlar minha obsessão por livros, já terminei de lê-lo, e a intenção de toda essa postagem enorme é fazer uma "resenha". :] 

"O símbolo perdido", de Dan Brown, assim como os outros dois volumes que trazem o personagem Robert Langdon, trás muito mistério consigo. O enredo em si é muito simples, o que facilita (e muito) a compreensão de todos os fatos históricos envolvidos. Sucintamente, esse terceiro livro conta sobre uma viagem que Langdon precisou fazer a Washington, D.C., para dar uma palestra no Capitólio, falando sobre a Maçonaria. Peter Solomon, seu amigo e mentor durante o período da Faculdade, havia pedido a Robert que falasse sobre os mistérios envolvidos da Fraternidade Francomaçônica. Ao chegar em Washington, o simbologista descobre que, na realidade, Peter Solomon foi sequestrado e Mal'akh (o sequestrador), quer que Langdon descubra onde está a Pirâmide Maçônica e que desvende-a, descobrindo a localização exata dos Antigos Mistérios. Langdon, juntamente com Katherine Solomon, irmã do Peter, passa por situações inimagináveis e passa a conhecer muitos membros da Fraternidade Maçônica de Washington. Ao revelar os segredos da Pirâmide Maçônica, Robert relembra conceitos históricos da Irmandade Francomaçônica, desmistificando-a e tirando a imagem de "seita do mal" que sempre tivemos a respeito do maçons. 

Outro ponto que me trouxe muito discernimento foi o estudo de Katherine Solomon. Antes de tudo, deixe-me apresentá-la. Katherine é a única parente viva de Peter, ela é cientista e tem cinquenta e poucos anos. Já conhecia Langdon, de modo que eles já tinham certo nível de intimidade, sendo que Robert já conhecia Peter e Katherine (coisa que até então não tinha aparecido em "Anjos e demônios" já que Vittoria Vetra era uma desconhecida para ele até o começo da trama e nem em "O código Da Vinci", sendo que ele também não conhecia Sophie Neveu). A área da ciência que Katherine trabalha é a Noética, um ramo que estuda as propriedades da mente humana, afirmando que pensamentos têm força para realizar ações e afirmando que a mente humana é o mais poderoso objeto de mudança que possuímos. A Noética é uma área real e que desperta (e MUITO) o meu interesse. 

Enfim, "O símbolo perdido" é mais um dos sucessos de Dan Brown, mas também é o livro que encerra a participação de Langdon nos escritos de Dan.Outros títulos como "Ponto de impacto" e "Fortaleza digital", também de Dan Brown, haviam despertado meu interesse, mas não li muitas críticas positivas à respeito dos mesmos, então, acho que não os lerei. 
Dan Brown é o autor de livros de suspense mais popular da atualidade. Seu mega-seller "O código Da Vinci" já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu "Anjos e Demônios", "Fortaleza digital" e "Ponto de impacto". Dan é casado com a pintora e historiadora Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora na Nova Inglaterra, nos EUA. 
E você, ganhou o que de presente no "amigo-secreto"? 

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